É possível fazer as alterações previstas no Código Florestal sem perdas na produção e garantindo a qualidade ambiental
Com as alterações feitas pela presidente Dilma Rousseff notexto do Código Florestal, todos os produtores ficam obrigados a recompor as áreas de preservação permanente (APPs) devastadas. O percentual é proporcional ao tamanho da propriedade. Custos estimados com a iniciativa preocupam. O pequeno produtor Moacir Mazzarollo, de Veranópolis, calcula que o plantio de oito metros de vegetação no entorno de uma nascente da propriedade sairia por R$ 11 mil em média, contando mão de obra e material para cercamento da área.
No caso do produtor Ivo Lessa, os custos triplicam. Com propriedade de 40 módulos fiscais, a reconstituição de 30 metros de APP sairia por R$ 36 mil ao ano, até completar o período de cinco anos previsto pelo Código Florestal para a regularização da propriedade.
Ferreira afirma ainda que a reconstituição natural da vegetação nativa ocorre no prazo de cinco anos previsto na lei. O presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Francisco Milanez, acrescenta que são os produtores que ganham com a recuperação. A mata ciliar serve de proteção à erosão, impedindo que terras sejam levadas para o fundo dos rios, causando o assoreamento e a perda de fertilidade.
– A redução da profundidade torna frequente casos de enchente nas propriedades, outro problema da ausência de APPs que prejudica diretamente as culturas agrícolas – justifica Milanez.
Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br
0 comentários:
Postar um comentário