terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Google lança ferramenta de alerta de desastres naturais

O Google anunciou na semana passada o Public Alerts, um serviço que oferece informações atualizadas e relevantes das condições climáticas em situações emergenciais e em desastres naturais, e também de furações, inundações, terremotos e tornados.
Com o serviço, que é integrado ao Google Maps, usuários podem acompanhar o desenvolvimento e evolução de desastres naturais que venham a acontecer. Oferece alertas e informações sobre a evolução da situação, previsões e demais dados relacionados. Em caso de terremotos, será possível ver a área afetada, o alcance, sua duração ou intensidade. No caso de tornados, a ferramenta permitirá ver a previsão da quantidade e locais das chuvas.
Quando o usuário clicar no mapa em “mais informações” sobre o alerta disparado, uma página irá mostrar todos os detalhes do evento, e de onde veio a informação do alerta. Também será possível visualizar todos os alertas ativos em uma única página, além de encontrar instruções sobre como contribuir com o centro de alertas.
Para compor o sistema, o Google utiliza dados fornecidos pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, Serviço Meterológico Nacional e também pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O serviço está disponível para os Estados Unidos, mas também inclui informações sobre fenômenos naturais em outros lugares do mundo, como por exemplo Colômbia e Grécia.
O Public Alerts pretende disponibilizar informações úteis também para autoridades locais, com  recomendações para cada situação. Segundo o Google, o serviço poderá ser disponibilizado em outros lugares no futuro.
Google Public Alerts Google lança ferramenta de alerta de desastres naturais
Google Public Alerts

Fonte: http://mundogeo.com

Safra de soja 2011/2012 deve ter redução de 6%, aponta consultoria

Segundo a Safras & Mercado, produção brasileira deve atingir 70,273 milhões de toneladas do grão

Sirli Freitas/Agencia RBS
produção brasileira de soja na temporada 2011/2012 deve totalizar 70,273 milhões de toneladas, recuando 6% na comparação com a safra anterior, que ficou em 74,380 milhões de toneladas. A previsão faz parte de levantamento divulgado consultoria Safras & Mercado. No relatório anterior, divulgado em 26 de dezembro, a previsão era de safra de 74,651 milhões de toneladas.
O corte de 5,86% da estimativa anterior para a atual foi determinado pela prolongada estiagem no Sul do país, durante o mês de dezembro e o início de janeiro. A estimativa de área plantada passou de 24,170 milhões de hectares em 2010/2011 para 24,968 milhões na atual temporada, com aumento de 3%. A Safras trabalha com rendimento médio de 2.815 quilos por hectare, contra os 3.077 quilos obtidos no ano passado.
Rio Grande do Sul foi o Estado mais prejudicado pela falta de chuvas. A produção, que no ano passado foi de 11,5 milhões de toneladas, deverá cair para 7,8 milhões de toneladas, um corte de 32%. NoParaná, a safra deverá ter quebra de 23%, recuando de 15,4 milhões para 11,9 milhões de toneladas. O Mato Grosso continua líder no ranking de produção nacional, com produção estimada em 22,272 milhões de toneladas, representando um crescimento de 9% sobre as 20,5 milhões de toneladas obtidas em 2010/2011.
O cenário também vale para boa parte da área plantada no Paraguai e norte/Pampa Úmido na Argentina. As chuvas registradas nos últimos 10 dias amenizaram essa situação e estabilizaram as perdas em boa parte da região.

Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br

WWF elogia novo relatório da ONU sobre sustentabilidade

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) elogiou nesta segunda-feira o relatório da ONU sobre sustentabilidade, o qual exige um novo desenho da economia mundial, mas solicitou que tais recomendações sejam transformadas em compromissos obrigatórios para que possam firmar uma efetiva mudança. "O relatório é muito forte e nos surpreendeu. Faz uma chamada para as grandes reformas econômicas que achamos totalmente necessárias e, por isso, pedimos que estas sejam transformadas em compromissos obrigatórios", afirmaram à Agência Efe fontes do WWF.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, apresentou nesta segunda-feira em Adis-Abeba, na Etiópia, o relatório "Gente resistente, planeta resistente: vale à pena escolher este futuro". O texto, criado pela ONU, sugere um novo desenho da economia mundial e apresenta um maior comprometimento com o equilíbrio sustentável da Terra.
Segundo o relatório, antes de 2030, o mundo deveria dobrar sua produtividade, porém, reduzindo o consumo de recursos naturais. Para isso, os governos deveriam implementar políticas fiscais de estímulo das energias renováveis e suprimir os subsídios às energias fósseis, entre outras medidas.
"A WWF se felicita com o relatório pelo incentivo do consumo responsável, por tramitar recursos de forma sustentável e, principalmente, porque convoca os líderes políticos a criar as condições necessárias para permitir uma 'Revolução Verde no século 21'", declarou a organização. "É a primeira vez que líderes políticos são convocados para essa revolução. Tudo está muito bem, mas essas afirmativas devem ser concretizadas", acrescentaram as fontes.
O relatório foi redigido por 22 especialistas, que formaram um painel internacional presidido pela presidente da Finlândia, Tarja Halonen, e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e pretende ser uma das principais ferramentas de trabalho na Cúpula da Terra Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro, de 20 a 22 de junho. Segundo a WWF, o texto é um "digno sucessor" do relatório "Nosso futuro comum", que serviu de base para a primeira Cúpula da Terra Rio 1992, e "é considerado por muitos como o início do movimento mundial em prol do meio ambiente".
Entre outros anúncios alarmantes, o relatório afirma que, apesar de já estarmos excedendo a capacidade da Terra, vamos precisar de 50% a mais de comida, 45% de energia e 30 % de água já no ano de 2030. O WWF considera que a cúpula de Rio deve firmar um acordo que realmente questione as bases do sistema atual e tome as medidas necessárias para reverter uma situação que muitos chamam de insustentáveis. Por outro lado, a WWF lamenta que o relatório não faça insistência suficiente para evidenciar as consequências sociais que nosso atual sistema atual de consumo possui.


"Para que haja uma mudança real, devemos levar em conta os aspectos sociais, como a erradicação da pobreza, a igualdade de gênero, a distribuição dos recursos, o avanço da educação e a criação de emprego. As recomendações têm que unir o bem-estar social com a saúde meio ambiental", concluíram.


Fonte: http://www.olhardireto.com.br

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CNA promove debate sobre agricultura de baixo carbono

Evento deve esclarecer procedimentos para acesso às linhas de financiamento


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promove nessa terça, dia 31, um debate sobre a agricultura de baixo carbono. O tema será discutido durante o seminário de lançamento do Guia da Agricultura de Baixo Carbono, primeiro de uma série de quatro encontros regionais organizados pela CNA em parceria com a Embaixada Britânica, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Banco do Brasil e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, fará a abertura do evento, que contará também com a presença do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, e da conselheira da Embaixada Britânica, Stephanie Al-Qaq, além de especialistas e de produtores que tiveram experiências bem sucedidas com a adoção de práticas sustentáveis em suas propriedades, como o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli.
Segundo a CNA, os seminários também servirão para esclarecer produtores, técnicos dos bancos e extensionistas rurais sobre os procedimentos para acesso às linhas oficiais de financiamento, que somam R$ 3,5 bilhões nesta safra, para a adoção de práticas que contribuam para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na atividade rural.

Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br

Noroeste do RS receberá barragens para evitar prejuízos à soja e ao milho

Em razão de secas, região será prioridade em novo plano de irrigação

Região mais castigada pela seca, o Noroeste gaúcho será a prioridade para a construção de novas barragens. Os locais, o número de projetos e os cronogramas, no entanto, serão definidos por um plano diretor que começará ser montado a partir de fevereiro, com um prazo de seis meses para ser concluído, conforme o acordado entre a Secretaria Estadual de Obras Públicas e Irrigação (SOP) e o Ministério da Integração Nacional.

– No mapa da estiagem, a situação é mais grave onde se concentra a produção de soja e do milho no Estado – explica o diretor do Departamento de Irrigação da SOP, Paulo Paim.

Além das barragens de Taquarembó e Jaguari, em construção na Campanha, a secretaria tem outros 22 projetos, mas à exceção de uma em Sarandi, no Norte, todas são na Metade Sul, região que produz pouca soja e milho e é essencialmente voltada para o arroz, cultura que já é irrigada. Por isso, a ordem é dar continuidade a apenas mais quatro projetos de barragens incluídas no PAC 2 e depois obedecer às prioridades definidas pelo plano diretor do Plano Estadual de Irrigação.

– Destas outras 18, nenhuma era naquela região (Noroeste) – completa Paim.

A secretaria recebeu do ministério a confirmação de que terá recursos entre R$ 600 mil e R$ 800 mil para montar o plano diretor. Os ritos burocráticos, no entanto, tomarão um mês. Para Paim, o sinal verde do ministério significa que o Plano Estadual de Irrigação começa a decolar.

Apesar da intenção de dar atenção especial ao Noroeste por ser vítima recorrente de estiagem e grande produtora de grãos, a prioridade terá de ser confirmada como uma conclusão do plano diretor, que será elaborado com a participação dos comitês das 25 bacias hidrográficas do Estado, Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), produtores e secretarias do Estado.

Pecuarista na Metade Sul, o consultor em recursos hídricos e ex-professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Antônio Eduardo Lanna considera positiva a prioridade ao Noroeste gaúcho.

– Finalmente teremos bom senso técnico e econômico. Até agora os governos olharam mais para o arroz na Fronteira Oeste e Campanha, que é um foco totalmente equivocado. Vejo com bons olhos até como contribuinte – diz Lanna.

Possíveis locais

Locais que poderão receber barragens na Região Noroeste
- Bacia dos rios Turvo/Santa Rosa/Santo Cristo
- Bacia do Rio Ijuí
- Bacia do Rio Piratini
- Bacia do Alto Jacuí
- Nascente do Rio Vacacaí

Obras em andamento
- Barragem do Arroio Taquarembó: entre Dom Pedrito e Lavras do Sul (86% concluída)
- Barragem do Arroio Jaguari: entre São Gabriel e Lavras do Sul (67% concluída).

PROJETOS DO PAC 2:
- Barragem do Rio São Sepé, que beneficiará os municípios de São Sepé, Formigueiro e Vila Nova do Sul
- Barragem do Arroio Estancado, em Sarandi, no norte do Estado.
- Barragem do Rio Soturno, atendendo Nova Palma e Faxinal do Soturno, na região central do Estado.
- Barragem do Passo da Ferraria, ente Dom Pedrito e Bagé.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br

Governo federal aprova plano de irrigação gaúcho

Ministério da Integração garantiu R$ 800 mil para estudos em regiões afetadas pela estiagem


O governo federal aprovou o Plano Estadual de Irrigação que disponibiliza R$ 800 mil para que seja feito um estudo detalhado das ações que deverão ser implementadas a partir do segundo semestre de 2012 no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo secretário de Obras Públicas e Irrigação, Luiz Carlos Busato, na manhã desta sexta-feira em reunião da Comissão Representativa da Assembleia Legislativa do Estado. De acordo com ele, técnicos do Ministério da Integração e da empresa que está sendo contratada através de licitação para o trabalho chegam ao Estado nos próximos dias.

“Vamos fazer levantamentos geológicos, ver onde há lençóis freáticos e cursos de rios. Isso tudo dará um panorama para sabermos onde construiremos barramentos e para que tipo de agricultura teremos que construir obras para reserva de água”, disse Busato.

Busato salientou que o governo trabalha de forma efetiva nas ações de combate à estiagem. Para isso, os municípios estão sendo atendidos emergencialmente com a cedência de máquinas, reformas de poços e implantação de redes de abastecimento de agua. 

De acordo com o secretário, já estão na mesa do governador Tarso Genro para assinatura, que deve ocorrer na próxima semana, os convênios dos projetos de R$ 16 milhões para a construção dos canais das barragens de Taquarembó e Jaguari que devem ficar prontos em 2014. O Estado trabalha, ainda, com uma lista viável de mais quatro barragens para que comecem a construção dentro de dois anos: em São Sepé e regiões Central, Norte e Campanha.


Ações a médio e longo prazo

Para a elaboração do Plano Estadual de Irrigação a Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano está elaborando um estudo técnico analisando os aspectos físico-ambientais, climatológicos, socioculturais, econômicos, institucionais e legais de cada região visando transformar os problemas locais, relacionados à demanda de água, em políticas de Estado. Para alcançar esse objetivo a Secretaria busca envolver no processo os principais atores, entre os quais os 25 comitês de Bacias Hidrográficas. Entre os objetivos do Plano Estadual de Irrigação estão: a diversificação das culturas do Rio Grande do Sul; garantia de expansão de água; mais condições de financiamento; e adaptação das políticas para atender problemas climáticos.

Mais 137 cidades gaúchas terão Bolsa Família antecipado devido à seca

Além das 142 localidades que já haviam sido contempladas, outros 137 municípios gaúchos poderão sacar o Bolsa Família de forma antecipada. Foi o que anunciou, nesta quinta-feira, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A meta é auxiliar 161.928 moradores de 279 cidades gaúchas atingidas pela estiagem.

No total, mais de R$ 18 milhões serão disponibilizados para as famílias beneficiadas. Os inscritos no programa que desejarem receber a bolsa antes da hora devem procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, portando documentação.

Nas últimas horas, mais cinco decretos de situação de emergência (Carazinho, Herval, Nova Bassano, Cacequi e Nova Prata) relativas à falta de chuva chegaram à Defesa Civil. Com isso, sobe para 321 o total de municípios atingidos pela estiagem no Rio Grande do Sul, 317 deles já em emergência. Teutônia, Muliterno, Estrela e Itaqui têm Notificação Preliminar de Desastre (Nopred). O número de gaúchos afetados pela estiagem já chega a 1.837.395.


Fonte: http://www.correiodopovo.com.br

Agricultura irrigada: governo incentiva técnica para amenizar efeitos da estiagem

Irrigação pode ser usada em pequenas, médias e grandes propriedades agrícolas

Para amenizar os efeitos da estiagem , que já afeta dezenas de municípios do Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura recomenda o uso da agricultura irrigada, que promove o uso racional da água destinada à irrigação e ajuda na preservação do meio ambiente.


Por meio de políticas de fomento à técnica, já conhecida por agricultores, e linhas de crédito específicas, como o Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem (Moderinfra), o governo incentiva o uso da irrigação nas pequenas, médias e grandes propriedades agrícolas.

Na atual safra, o Moderinfra oferta aos produtores R$ 1 bilhão em recursos para adesão ao programa. O financiamento, com juros anuais de 6,75%, permite pagamento em até 12 anos. Com o incentivo, produtores podem se preparar para enfrentar os fenômenos climáticos que vêm afetando o setor, não apenas no semi-árido, mas em outras regiões do país, onde a irrigação é necessária.

Como complemento à prática, também deve ser incluída a drenagem agrícola nos projetos de irrigação, devido à importância no controle do excesso de água e na redução do processo de salinização das terras sob irrigação.

Irrigação como alternativa sustentável

Produtores rurais de Cristalina, no sudeste de Goiás, estão investindo no aproveitamento de recursos hídricos para aumentar a produtividade, com a preservação do meio ambiente. Hoje, o município dispõe de 45 mil hectares de lavouras irrigadas. O uso de água de forma sustentável pelos agricultores locais é considerado exemplo no Brasil e na América Latina.

— Queremos conscientizar os produtores da região sobre o uso da água das chuvas em barragens — diz o produtor rural Luiz Figueiredo, que utiliza a técnica.

A terra úmida e fértil da região favorece o cultivo de produtos como café, feijão, milho, batata, cebola, alho, tomate, trigo, soja, cevada, abóbora, ervilha e algodão. Hoje, o município produz 2,7 milhões de toneladas de alimentos por ano.

O produtor Verni Wehrmann também investiu nos sistemas de irrigação dos 2,3 mil ha da propriedade, localizada no interior de Goiás, para a produção de alho, batata, cenoura e cebola. Com mais de dois mil empregados na fazenda, ele ressalta que o sistema de irrigação permite melhor controle de pragas e doenças, resultando no menor uso de agrotóxicos e em maior qualidade nos alimentos. 

– Os produtores daqui têm a consciência de que a sustentabilidade também vem da irrigação. Armazenamos água na época das chuvas e usamos para irrigação nos períodos de seca – afirma.

Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Movimentos sociais pressionam Dilma por veto ao Código Florestal

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Entidades definem medidas de apoio aos agricultores familiares afetados pela estiagem no RS

Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (25/01), no escritório central da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, representantes dos governos federal e estadual, Emater/RS-Ascar, cooperativas agrícolas e movimentos sociais definiram medidas de apoio aos agricultores familiares prejudicados pela estiagem, referentes à aquisição e repasse de milho e trigo para a alimentação dos animais.

Dentre os principais encaminhamentos, ficou definido que o governo federal, através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destinará parte do estoque de milho, ao preço de R$ 19,10 a saca, e de trigo, a valor ainda a ser definido, aos produtores gaúchos prejudicados pela estiagem. Também ficou acertado que haverá a doação de parte da produção de trigo em estoque àqueles produtores mais pobres e que não possuem seguro agrícola. O grupo também discutiu a possibilidade de destinar parte do estoque de arroz e trigo às integradoras, principalmente de suínos e aves. Ao final da reunião, foi criado um grupo de trabalho que irá estabelecer as demandas, os beneficiários e os mecanismos para o repasse de milho e trigo às cooperativas gaúchas.

Estiveram presentes os secretários de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Caio Rocha, de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, adjunto de Agricultura, Cláudio Fioreze, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento, Silvio Porto, o presidente da Emater/RS, Lino De David, o delegado do MDA no RS, Nilton Pinho de Bem, além de representantes da Cesa, MPA, MST, Fecoagro, Ocergs, Coceargs e Fetag.

Fonte: Emater/RS

Energia eólica: 133 projetos licenciados na Bahia


A Bahia pretende cadastrar 4 mil MW eólicos no próximo leilão de energia, previsto para março. Na última semana, o estado licenciou 133 projetos para implantação de parques que somam cerca de 3.200 MW de potência instalada. Com as novas licenças somadas à uma carteira de projetos que já estão aptos, a Bahia alcançar a meta.

As Licenças de Localização (LL), publicadas no Diário Oficial do estado, referem-se à análise de viabilidade ambiental de competência do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Após garatirem essas licenças, as empresas cumpriram um dos requisitos para a participação no leilão de energia A-3 que será realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que contratará energia com suprimento previsto para 2015.
Atualmente, a Bahia possui 57 projetos de energia eólica previstos para se instalar no estado. Os empreendimentos somam aproximadamente R$ 6,5 bilhões em investimentos e têm previsão de gerar entre 400 e 600 empregos na fase de operação. Quando os parques estiverem operando acrescentarão aproximadamente 1.418 MW à rede elétrica.
A previsão é de que, até setembro de 2012, 18 parques estejam em pleno funcionamento. As usinas eólicas foram contratadas nos leilões de fontes alternativas e no leilão de energia de reserva, realizados nos anos de 2009, 2010 e 2011.

Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br

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