segunda-feira, 26 de março de 2012

Considerado “ouro verde”, mogno africano é tema de seminário em Minas Gerais

Móveis, construção civil, instrumentos musicais, construção naval, dentre outros usos. Alto rendimento – mais de R$ 2,3 mil por metro cúbico de madeira, e uma média de 300 a 500 metros cúbicos por hectare. Crescimento mais rápido, resistência maior às pragas. Todas essas características fazem do mogno africano (Khaya ivorensis) uma cultura que desperta o interesse de produtores rurais brasileiros.

O “ouro verde” será tema, nos próximos dias 30 e 31 de março, do1º Seminário Brasileiro Mogno Africano, em Pirapora (MG). A expectativa é de reunir cerca de mil pessoas para troca de experiências e informações sobre o mercado interno e externo de madeiras nobres.

Estima-se que hoje exista, no Brasil, uma área de floresta plantada entre 10 a 12 mil hectares, sendo metade na região norte do país. “Queremos divulgar e informar a outros empresários rurais que tenham áreas disponíveis para plantio, pois o mogno africano já é um grande negócio na atualidade e a tendência é de aumento do interesse e da demanda do mercado. A aposta é que o mogno africano despontará como a madeira nobre cultivada mais divulgada, usada e lucrativa do país, em um futuro próximo”, explica Ricardo Tavares, sócio-proprietário da Atlântica Agropecuária. Em três fazendas, Tavares já concentra 550 hectares e pretende chegar a mil hectares até o final de 2012.

De acordo com o diretor do viveiro goiano Mudas Nobres, o engenheiro agronômo Canrobert Tormin Borges, uma das vantagens é a possibilidade de consorciar a floresta e as outras atividades rurais que sejam do interesse do produtor, a exemplo da pecuária. “Nos primeiros anos é perfeitamente possível o consórcio com outras culturas agrícolas, como milho, soja, arroz, mandioca; frutíferas, como maracujá, café, açaí. A partir do terceiro ano é possível colocar gado na área”, explica.

FONTE: http://revistagloborural.globo.com/

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