segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Investimentos em energia limpa caem para menor nível em três anos


n22 Investimentos em energia limpa caem para menor nível em três anos
Os investimentos globais em energias limpas sofreram no terceiro trimestre de 2012, com a atividade de financiamento de projetos, capital de risco, private equity e mercados públicos caindo para o menor nível desde o início de 2009, mostrou a empresa Clean Energy Pipeline em seu relatório trimestral.

O financiamento de projetos, por exemplo, totalizou US$ 27,3 bilhões no último trimestre, uma retração de 28% em relação aos três meses anteriores.
Especialmente preocupantes para empresas iniciantes no setor de energias limpas, os investimentos globais de capital de risco e private equity caíram pelo quarto trimestre consecutivo, chegando a US$ 1,7 bilhão. Isso significa investimentos 60% menores do que no mesmo período do ano passado. Segundo o relatório, a queda foi causada pela ausência de grandes acordos no setor solar.
A única região que apresentou um aumento na capitalização de projetos foi a África, totalizando US$ 1,2 bilhão, crescendo 3%.
Os investimentos em projetos menores que 1 MW aumentaram 26% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando US$ 23,6 bilhões. Isto é resultado principalmente da queda do valor dos módulos solares e dos cortes menos significativos sobre as tarifas feed-in para pequenas instalações.
Alguns sub-setores em energias limpas, como as empresas de materiais avançados e transportes ‘verdes’, tiveram aumento de 45% e 98% nos investimentos, respectivamente.
Os melhores números foram referentes à movimentação de fusões e aquisições, que cresceram 65% para US$ 16,2 bilhões devido a uma série de acordos grandes nos setores de reciclagem, resíduos e eficiência energética.
“A atividade de investimentos foi decepcionante, mas não inesperada no último trimestre. Este é um ambiente brutal para arrecadação de capital quando se considera as enormes incertezas políticas e preços baixos do gás natural nos Estados Unidos, cortes nas tarifas feed-in na Europa e uma crise de confiança generalizada nos mercados financeiros globais”, comentou Douglas Lloyd, CEO da Clean Energy Pipeline.
Fonte: http://envolverde.com.br

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