quarta-feira, 4 de julho de 2012

25 mil km2 de floresta tropical no Congo são declarados área de Patrimônio Mundial

Nesta terça-feira, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) declarou o complexo Tri-Nacional Sangha (TNS) como Área de Patrimônio Mundial por sua densidade e diversidade de vida selvagem tropical.

Formado por três parques nacionais contíguos que cobrem 25 mil km2 na República do Congo (Brazzaville), Camarões e República Centro-Africana, o TNS é a primeira Área de Patrimônio Mundial a abranger três países.
“O TNS é o coração selvagem da Bacia Tropical do Congo. Ele contém algumas das últimas grandes populações de elefantes, gorilas, chipanzés e outras espécies ameaçadas da floresta africana”, disse James Deutsch, diretor de Programas da África da WCS, em uma declaração.
“Aplaudimos o Comitê do Patrimônio Mundial por reconhecer a área como um tesouro global e parabenizamos os governos da República do Congo, Camarões e República Centro-Africana por sua visão. Como qualquer lugar da África Central, esse tesouro global está sob ameaça de extração insustentável de recursos, incluindo o comércio ilegal de marfim, e esperamos que o anúncio do TNS reenergize os esforços globais para salvá-lo.”
O anúncio do Patrimônio Mundial para o TNS foi estimulado por uma coalizão de grupos conservacionistas e doadores. Os parques receberam assistência financeira e técnica da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS), do World Wildlife Fund (WWF), da Fundação TNS (FTNS), do Centro do Patrimônio Mundial da UNESCO, da Parceira da ONU para a Sobrevivência dos Grandes Macacos (GRASP), dos governos dos EUA, Alemanha, França e Espanha e de doadores privados.
O TNS tem uma gama de habitats que incluem florestas de várzea, mangues pantanosos e clareiras naturais conhecidas como bais, onde os elefantes das florestas se reúnem.
O TNS é formado pelo Parque Nacional Dzanga-Ndoki na República Centro-Africana, pelo Parque Nacional Lobéké em Camarões e o Parque Nacional Nouabalé-Ndoki no Congo. A área central é aumentada por uma zona de segurança de 46,3 km2 para corte seletivo de madeira.

Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br

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