sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Temperaturas elevadas podem aumentar risco de morte precoce



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Brisbane tem verões quentes e úmidos. Foto: scsmith4

Um estudo realizado pela Universidade de Tecnologia de Queensland, na costa leste da Austrália, constatou que as altas temperaturas podem desencadear problemas cardíacos. Infarto e derrame são duas consequências que a exposição ao sol podem trazer. Além disso, o calor extremo pode alterar a pressão arterial, a espessura do sangue, as taxas de colesterol e a frequência cardíaca.
A pesquisa, que foi publicada na revista Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes, da Associação Americana do Coração, foi a primeira a comparar a temperatura média diária com os anos "perdidos" de uma pessoa. Segundo o estudo, a cada um milhão de habitantes, cerca de 72 anos foram perdidos em decorrência de morte cardiovascular prematura.
Um dos pesquisadores responsáveis pelo trabalho, Cunrui Huang, sinalizou a importância dessas descobertas, devido ao momento vivido pelo planeta, com mudanças climáticas e índices de obesidade e diabetes.
Para o professor e coautor do estudo, Adrian Barnett, se as pessoas passassem cerca de duas horas em um ambiente de clima temperado haveria possibilidade de reduzir mortes por doenças do coração e do sistema circulatório.

Estudo

Foram coletados dados diários da temperatura da capital de Queensland, Brisbane, entre os anos de 1996 e 2004. Após a análise, os pesquisadores compararam as mortes relacionadas a doenças cardiovasculares nesse mesmo intervalo. De acordo com eles, o problema pode acontecer em períodos de calor e frio. Porém, o número de mortes foi maior durante as temperaturas elevadas.
Brisbane tem verões quentes e úmidos, e invernos amenos e secos. Foram registrados, como temperatura média diária, 20,5°C, com ondas de calor em 1% dos dias e de frio em outro 1%. Os termômetros marcaram um pico de 29,2°C e um mínimo de 11,7°C.


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org

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