segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Brasil deverá colher 82 milhões de toneladas de soja na safra 2012/2013


Produção/Canal Rural

Área de plantio da oleaginosa é a maior já cultivada no país

A safra brasileira de soja 2012/2013 deve entrar para a história. Os recordes de preços associados a um prognóstico positivo para o clima poderão levar o país a colher 82 milhões de toneladas da oleaginosa.
A área de plantio é a maior já cultivada no país. De acordo com a agência Safras & Mercado serão 26,498 milhões de hectares, o que representa 8,4% a mais que o semeado na safra 20112012.
– O que motivou isso foi a quebra da safra americana, novamente, mais forte do que a passada. Os estoques foram muito baixos, praticamente faltando produto no mercado. O preço, em função disso, subiu muito. Houve ganho expressivo para quem plantou soja – explica o analista de mercado Farias Toigo.
Quem se prepara para plantar está confiando na previsão da meteorologia que promete uma safra com condições climáticas favoráveis a soja.
Se os prognósticos se confirmarem, a safra brasileira poderá chegar a 82,295 milhões de toneladas . Em Mato Grosso, maior Estado produtor de soja do país, o clima também  é  de euforia. O produtor Elso Pozzobon vai ampliar a área de soja na sua propriedade no município de Vera,  de 3,1 mil hectares para 3,420 mil hectares . Para não perder o momento de alta de preços da soja, antecipou a venda de 70% da safra que vai começar a plantar nos próximos dias, quando a chuva retornar ao Estado.
A comercialização antecipada tem sido uma tendência no mercado. Analistas acreditam que, nessa safra, as negociações estão ainda mais aceleradas. De acordo com Safras & Mercado, 43% da produção de 2012/2013 já foi vendida. No ano passado, nessa mesma época, o volume de negócios com preços pré-fixados era de 22%. Para quem acompanha diariamente a volatilidade dos preços da soja, é preciso ficar atento às oportunidades.
– Em março, abril e maio, os preços poderão ceder um pouco. Mesmo assim, esses preços serão bons para os produtores. Por isso, a gente recomenda travar seus custos, vender um pouco, aproveitar esses preços muito altos. Foram preços nunca vistos até agora – aconselha o analista de mercado Farias Toigo.
Fonte: http://agricultura.ruralbr.com.br

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