quinta-feira, 21 de março de 2013

Pacto pela Restauração da Mata Atlântica aperfeiçoa o seu Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração


Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, movimento coletivo de organizações de diversos setores engajados em iniciativas de restauração no bioma, realizou nos dias 14 e 15 de março, em Campinas-SP, a 2a Oficina sobre Protocolo de Monitoramento de Programas e Projetos de Restauração, que teve como objetivo o aperfeiçoamento do Protocolo de Monitoramento elaborado pelo PACTO em fevereiro de 2011. Para a coordenação dos trabalhos, o encontro contou com os Grupos de Trabalho Técnico-Científico e de Economia da Restauração, liderados por Ricardo Rodrigues e Bernardo Strassburg, respectivamente.
Nesse ano, o encontro reuniu representantes de 27 organizações membros do PACTO e outros convidados que aplicaram o Protocolo do PACTO em campo nos últimos dois anos.  Foi a oportunidade para apresentarem as experiências de aplicação do Protocolo de Monitoramento do PACTO e expor as dificuldades e vantagens do mesmo para o sucesso das suas estratégias de restauração.
Além de aperfeiçoar o documento de referencia para ações de monitoramento das iniciativas de restauração, a reunião também tratou de definir indicadores que sirvam para cálculo inicial de estimativas de biomassa e de carbono estocado em áreas de restauração. Para isso, foi realizado um encontro preparatório no dia 12 de março, que contou com a Coordenação do GT Técnico-Científico do PACTO, além de especialistas em projetos de carbono florestal, para a discussão e definição de uma estratégia que seja útil para os membros do PACTO e para subsidiar políticas públicas que orientem o desenvolvimento de um mercado de serviços associado ao sequestro de carbono via projetos de recuperação.
De modo geral, durante os 2 dias os grupos trabalharam no aperfeiçoamento do Protocolo tendo em vista, basicamente três premissas:
- O documento deve ser simplificado para facilitar a adoção do mesmo por um numero cada vez maior de instituições;
- Deve servir tanto para monitorar / orientar as ações de manejo das áreas em recuperação como para o monitoramento do sucesso da restauração em seus projetos;
- A utilização do Protocolo de Monitoramento deve propiciar ao usuário a possibilidade de orientar correções / ajustes desde a fase inicial do projeto, de forma a aumentar as chances de sucesso e reduzir seus custos.
Como resultado, deverá ser elaborado um documento bem mais aplicável em campo e útil para as organizações que o adotarem em seus projetos, uma vez que permitirá mostrar aos executores as ações corretivas capazes de aumentar o sucesso de seu projeto em função de indicadores simples e de fácil verificação e coleta. Além disso, permitirá também gerar estimativas sobre carbono (não comercializável) armazenável a partir de projetos de restauração florestal.
Os próximos passos são realizar as adaptações e revisões do novo documento e preparar o seu lançamento e divulgação para os membros do PACTO e para toda a sociedade.
Esta iniciativa foi uma realização do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e teve o apoio do Projeto Proteção da Mata Atlântica II (Ministério do Meio Ambiente, GIZ, KfW - por intermédio do Funbio) e também da Veracel Celulose e The Nature Conservancy.
Instituições participantes: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, Ministério do Meio Ambiente, Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais – FUNCATE, , Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Instituto de Estadual de Meio Ambiente do Estado do Espírito Santo – IEMA-ES, Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas – IPEA, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal – LERF/ESALQ-USP, Laboratório de Silvicultura Tropical - LASTROP / ESALQ-USP, Laboratório de Reprodução e Genética de Espécies Arbóreas LARGEA/ESALQ-USP, Universidade Federal do Paraná - UFPR, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar-Araras, Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN, Conservação Internacional – CI-BRASIL,– ONG Natureza Bela, Associação Ambientalista Copaíba, , Instituto Floresta Viva, Organização Patrimonial Turística Ambiental, Instituto Internacional para a Sustentabilidade, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto de Pesquisas Ecológicas – IPE, Associação de Programas e Tecnologias Alternativas, The Nature Conservany e, Empresa Arcplan, Empresa Veracel, Empresa Fibria, Empresa Bioflora.


Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br

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