sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Programa ''Água Para Todos'' é tema da coluna ''Conversa com a Presidenta''




O programa "Água Para Todos", que vai garantir o acesso da população brasileira à água limpa e em quantidade e qualidade, foi um dos temas abordados na coluna “Conversa com a Presidenta” , publicada em cerca de 190 jornais e revistas nesta terça-feira (23/8). Uma das perguntas respondidas por Dilma Rousseff foi formulada pelo aposentado Ricardo Heleno Justus, de Petrolina (PE). 


Ele quis saber se, com o programa Água para Todos, “a água efetivamente virá para o nosso sertão”. A presidenta Dilma foi enfática: “Posso assegurar a você que sim”. Segundo ela, “o acesso à água é um direito sagrado de todos os cidadãos”. Assim, “o programa Água para Todos, que lançamos no mês passado, vai garantir esse direito às famílias em situação de extrema pobreza que vivem no semiárido nordestino”. 


O programa, segundo a presidenta, já está sendo implementado. "Para este ano, planejamos a construção de 367 mil cisternas, sendo que 140 mil já estão contratadas. Nossa meta é completar a construção de 750 mil cisternas e 6 mil sistemas simplificados de abastecimento para o consumo humano até 2014, garantindo acesso a água limpa à população do semiárido. Para a produção agrícola e pecuária, vamos implantar 150 mil cisternas de produção, 20 mil pequenos sistemas de irrigação e 3 mil barragens de água pluvial", assinalou. 


Dilma Rousseff acrescentou, ainda, que a garantia de acesso à água virá também de outros investimentos que já estão sendo realizados no Nordeste, "como a integração da Bacia do São Francisco, construção de adutoras, açudes, canais de irrigação e sistemas urbanos de abastecimento de água. Este conjunto de intervenções garantirá a tão sonhada segurança hídrica no Nordeste". 


O programa Água para Todos foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, em julho, com o objetivo de garantir amplo acesso à água em quantidade e qualidade, seja para consumo próprio ou para produção de alimentos e criação de animais destinados à segurança alimentar e nutricional. O comitê gestor do programa é formado pelo MDS, pelos ministérios da Integração Nacional, responsável pela coordenação, das Cidades e do Meio Ambiente e pelo Ministério da Saúde através de seu braço executivo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 


"Já estamos concluindo o plano de ação para avaliar e monitorar a qualidade da água nas cisternas existentes nos nove estados que abrangem o semiárido. Será uma ação conjunta com outros órgãos do governo onde o Exército poderá ter um papel importante. Estudo da Embrapa/09, no qual foram entrevistadas 1.328 famílias beneficiadas, mostra que 98,5% consideram a cisterna muito importante e que 94,0% das cisternas atendem as necessidades da família com água e melhoraram sua vida, por exemplo”, destacou, por sua vez, o diretor do Departamento de Saúde Ambiental (Desam) da Funasa, engenheiro Henrique Pires.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

NOTÍCIAS AMBIENTAIS


Governo do Estado e Ibama assinam acordos de cooperação técnica 


O governador do Estado, Tarso Genro, o presidente do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), Curt Trennenpohl, e a secretária estadual do Meio Ambiente, Jussara Cony, assinam nesta segunda-feira, 22, acordos de cooperação técnica para troca de informações nas bases de dados e integração dos cadastros técnicos estadual e federal de atividades potencialmente poluidoras e para gestão florestal compartilhada. 
 
De acordo com a secretária, em junho deste ano a Assembleia Legislativa aprovou a criação do Cadastro Técnico Estadual de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais e regulamentou a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA-RS), permitindo ao Estado participação na partilha dos recursos oriundos da taxa, em 60% dos valores já recolhidos pelo Ibama, conforme a Lei Federal nº 6.938/1981, sem criar um novo tributo ou aumentar algum existente.  "A TCFA não vai onerar o Estado, nem o contribuinte. Ficaremos com valor destinado ao RS, qualificando a fiscalização", destacou Jussara lembrando que essa foi uma articulação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) envolvendo três entes federados referentes à gestão ambiental: Governo do Estado, Famurs e Ibama.
 
O cadastro e a TCFA-RS contribuirão para integrar os municípios na rede de controle e fiscalização ambiental e na distribuição dos recursos arrecadados pela taxa, na proporção que cabe ao Estado. "Os municípios, por sua vez, pela proximidade com o cidadão e com os empreendimentos, ampliam a sua capacidade de fiscalização, podendo ter acesso aos recursos que viabilizarão essas atividades", explicou a secretária.
 
A gestão florestal compartilhada, contudo, tem objetivo de estabelecer regras e condições de cooperação técnica para os recursos florestais do Estado, previstos na legislação federal. O acordo tem como diretrizes, entre outras, a incorporação dos instrumentos de autorização florestal de competência federal ao sistema estadual; a otimização das ações de controle, evitando a duplicidade de esforços e sobreposição de atividades; e a implementação de programas de regularização dos imóveis rurais, e de combate e controle do desmatamento.
 
O acordo será firmado no Gabinete do Governador, no Palácio Piratini, às 14h, com a presença de representantes dos três entes federados na área ambiental e do Legislativo do Estado.

Fonte: FEPAM / SEMA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

FELINO Jaguatirica ou gato-do-mato.


JPantanal, Florestas Tropicais e Sub-Tropicaguatirica
Nome científico:Leopardus pardalis 
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Distribuição: Sudoeste do Texas (EUA) e do Oeste do México até o Norte da Argentina.
Habitat: Cerrado Caatinga,
ais.
Hábitos:Diurnos/noturnos
Nome Comum:Jaguatirica ou gato-do-mato.


Características: 
A jaguatirica tem o corpo esbelto e musculoso. O s pelos são curtos e apresentam suave coloração de fundo amarelado ou pardo-acinzentado, com manchas pretas arredondadas, que podem apresentar-se como listas na parte superior do corpo. No ventre e nas patas a cor é esbranquiçada. O adulto pesa até 15 kg e mede até 50 cm de altura, sendo considerado um felino de médio porte. Alimentam-se de aves, répteis, roedores, coelhos, cutias, e pacas. Em cativeiro alimenta-se de carne picada e pequenos animais abatidos. A idade mínima para procriação das fêmeas é de 18 meses e os machos começam à partir dos 15 meses. A fase de reprodução vai de setembro a novembro e a gestação dura entre 70 e 75 dias. Geralmente, nasce de 1 a 2 filhotes. A jaguatirica vive, em média, 20 anos. A jaguatirica está atualmente ameaçada de extinção devido a caça predatória e a devastação de seu habitat natural.

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC)

Funasa, como integrante do componente de infra-estrutura social e urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), atuará no período de 2007 a 2010, em articulação com os Ministérios das Cidades e da Integração Nacional, e priorizou cinco eixos de atuação, sendo:
  1. Saneamento em Áreas Especiais: por meio do atendimento de ações de saneamento em áreas indígenas e em comunidades remanescentes de quilombos, sendo priorizadas as comunidades tituladas pelo Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, as comunidades em processo de titulação, e comunidades com maior adensamento de famílias;
  2. Saneamento em áreas de relevante interesse epidemiológico: serão desenvolvidas ações de Melhoria Habitacional para o Controle da doença de Chagas nos municípios pertencentes à área endêmica da doença e de drenagem nos municípios com alta incidência da malária;
  3. Saneamento em municípios com população total de até 50.000 habitantes: serão desenvolvidas ações visando a implantação e/ou ampliação de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e de saneamento domiciliar, em municípios com maiores taxas de mortalidade infantil, com potenciais riscos à saúde devido a fatores sanitários e ambientais e aqueles localizados na bacia do rio São Francisco;
  4. Saneamento Rural: serão priorizadas as populações rurais dispersas ou localidades rurais com população de até 2.500 habitantes. Serão atendidos também os assentamentos da reforma agrária, reservas extrativistas e as escolas rurais;
  5. Ações complementares de saneamento: refere-se ao apoio às ações de controle da qualidade da água para consumo humano, assim como o apoio à reciclagem de materiais.

Esta acontecendo em Brasília, seminário sobre avaliação de pesquisas de saneamento


Teve início, nesta quarta-feira (17) em Brasília, o Seminário de Avaliação das Pesquisas Concluídas nas Áreas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Gestão (Programa de Pesquisa em Saúde e Saneamento - Edital de Convocação 1/2007).

A coordenadora-geral de Cooperação Técnica e Saneamento do Departamento de Engenharia e Saúde Pública (Densp) da Funasa, Patrícia Leal, participou da sessão de abertura, representando o presidente da Fundação, Gílson de Carvalho Queiroz Filho.

O evento, que termina na próxima sexta-feira (19), está sendo realizado no auditório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, 2º andar - Sala Isabel Santos.

Publicado em 17/08/2011 às 17h42.

Parque Estadual do Turvo


Situado à margem do rio Uruguai, o PE do Turvo abriga remanescente bem preservados de Floresta Estacional Decidual. O leito rochoso desse rio forma uma cachoeira longitudinal (Salto do Yucumã), com 1.800 m de extensão e até 20 m de altura de grande potencial cênico. O parque busca proteger os processos naturais chaves para a persistência e evolução das comunidades, em especial os processos de sucessão, o regime hídrico do rio Uruguai e dos arroios tributários. O PE do Turvo é o último refúgio em território gaúcho de espécies, como a anta (Tapirus terrestris) e a onça-pintada (Panthera onca). A viabilidade das pequenas populações de onça no parque se mantém apenas em função das ligações com as áreas florestadas da Argentina e com possíveis contatos com as populações mais numerosas da bacia do rio Iguaçu.


Municípios: Derrubadas.
Biomas: Mata Atlântica.
Área: 17.491,40 ha
Instrumento de Criação: Decreto Estadual n° 2.312/1947.
Plano de Manejo: Documento e Portaria SEMA n° 63/2005.
Conselho: Não possui.
Situação fundiária: 100% área de domínio público.
Visitação.
Contato.

Responsável: Biól. Márcio André Geroldini.


arque Estadual do Turvo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aquecimento global



aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais. 
 

Consequências do Aquecimento Global
 As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.
 

Efeito de Estufa
O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.
 

O Degelo provocado pelas Alterações Climáticas
  Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas comprometem-se a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os Estados Unidos.

Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.

Por Wagner de Cerqueira e Franscisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

A importância da água para a vida


A água é o elemento fundamental para a existência da vida na Terra. Todos os seres vivos dependem dela para sobreviver e para garantir a permanência da espécie – a água sustenta a vida. Entretanto, apesar de toda a sua importância, a água é um recurso que pode acabar e, por isso, exige cuidados em relação à quantidade de uso, à sua qualidade, às suas fontes, à sua distribuição desigual pelo planeta, além de planejamento e custeio de tratamento, de conservação e proteção.
Para a vida humana, inegavelmente a água é o elemento mais crítico e importante.
O peso corporal de uma pessoa é composto de 60 a 70% de água, a qual tem tanto a função de regular a temperatura interna, quanto garantir o bom funcionamento de todas as funções orgânicas, ou seja, do sistema circulatório, do sistema de absorção, do sistema digestivo, de evacuação, etc.
O corpo humano adulto precisa, em média, de quatro litros de água por dia para se manter saudável. Além disso, a água também é indispensável para a preparação de mamadeiras, comidas, sucos, imprescindível para a higiene pessoal e do ambiente. Assim, é dever de todos não permitir nenhum tipo de desperdício e garantir uma água segura, com qualidade, pura e cristalina. Com a água o homem e toda a sociedade podem suprir grande parte de suas necessidades. O seu consumo permite uma vida mais confortável, a começar pelo ato de saciar a sede, de prover alimentos, seja na agricultura, nas indústrias, nos restaurantes ou em cada moradia.
A água também é indispensável para a geração de energia, para os transportes, a recreação, a saúde e para o emprego da população. Para que o sistema de distribuição de água funcione, é preciso que existam pessoas que construam e que façam a manutenção permanente deste sistema (bombeiros hidráulicos, donos e/ou motoristas de carros-pipas, profissionais capacitados para fazer o tratamento da água etc.)
A água cobre aproximadamente três quartos da superfície da Terra. 97,5% desse total é formado de água salgada (oceanos e mares) e 2,5 %, de água doce. Desses 2,5%, a maior parte (2,1%) está sob a forma sólida (gelo) nas regiões polares, ou em rios e lagos subterrâneos, o que dificulta a ação do homem; e 0,4% é o que resta para ser utilizado por nós. Apenas 0,4% estão disponíveis para o consumo direto. E o que pode ser ainda mais grave é que não se sabe ao certo qual parte desses mananciais está livre de contaminação (WEERELT, 2003).
Existe uma falsa idéia de que os recursos hídricos são infinitos. Realmente há muita água no planeta, mas menos de 3% desse volume é formado por água doce, do qual mais de 99% fica congelado nas regiões polares, o que dificulta a sua utilização pelo homem.

Contaminação da água


Tabela 1 – Serviços em risco devido os impactos causados por atividades humanas aos ecossistemas aquáticos
Atividade humanaImpacto nos ecossistemas aquáticosValores/serviços em risco
Construção de represasAltera o fluxo dos rios, e o transporte de nutrientes e sedimentos e interfere na migração e reprodução de peixes.Altera hábitats e a pesca comercial e esportiva. Altera os deltas e suas economias.
Construção de diques e canaisDestrói a conexão do rio com as áreas inundáveis.Afeta a fertilidade natural das várzeas e os controles das enchentes.
Alteração do canal natural dos riosDanifica ecologicamente os rios. Modifica os fluxos dos rios.Afeta os hábitats e a pesca comercial e esportiva. Afeta a produção de hidroeletricidade e transporte
Drenagem de áreas alagadasElimina um componente-chave dos ecossistemas aquáticos.Perda da biodiversidade, de funções naturais de filtragens e reciclagem de nutrientes, de hábitats para peixes e aves aquáticas.
Desmatamento/
uso do solo
Altera padrões de drenagem, inibe a recarga natural dos aqüíferos, aumenta a sedimentação.Altera a qualidade e a quantidade da água, pesca comercial, biodiversidade e controle de enchentes.
Poluição não controladaDiminui a qualidade da água.Altera o suprimento de água e a pesca comercial. Aumenta os custos de tratamento.

Diminui a biodiversidade. Afeta a saúde humana.
Remoção excessiva de biomassaDiminui os recursos vivos e a biodiversidade.Altera a pesca comercial e esportiva. Diminui a biodiversidade. Altera os ciclos naturais dos organismos.
Introdução de espécies exóticasElimina as espécies nativas. Altera ciclos de nutrientes e ciclos biológicos.Perda de hábitats e alteração da pesca comercial. Perda da biodiversidade natural e estoques genéticos
Poluentes do ar (chuva ácida) e metais pesadosAltera a composição química de rios e lagos.Altera a pesca comercial. Afeta a biota aquática, a recreação, a saúde humana e a agricultura.
Mudanças globais no climaAfeta drasticamente o volume dos recursos hídricos. Altera padrões de distribuição de precipitação e evaporação.Afeta o suprimento de água, transporte, produção de energia elétrica, produção agrícola e pesca e aumenta enchentes e fluxo de água em rios.
Crescimento da população e padrões gerais do consumo humanoAumenta a pressão para a construção de hidrelétricas e aumenta a poluição da água e a acidificação de lagos e rios. Altera os ciclos hidrológicos.Afeta praticamente todas as atividades econômicas que dependem dos serviços dos ecossistemas aquáticos.

Girafas bichos do Zoo de Sapucaia do Sul


Fifi e Dorotéia nasceram no próprio parque na Região Metropolitana.


Autor Da Redação

Foto: Da Redação
Girafas são o bichos do mês no Zoo de Sapucaia do Sul
Girafas são o bichos do  Zoo de Sapucaia do Sul


Gramado
  - Com cerca de 5,8 metros de altura e pesando entre 950 a 1,3 mil quilos, as girafas Fifi e Dorotéia são os bichos do  Zoológico de Sapucaia do Sul. A dupla é uma das mais visitadas no parque da Região Metropolitana. As duas nasceram no local, em 1986 e 1995, respectivamente.

As girafas vivem cerca de 28 anos e a fêmea gera apenas um filhote, com uma gestação que dura de 420 a 468 dias. Os animais desta espécie costumam habitar as savanas da África.





Foto: Sérgio Bavaresco/Divulgação
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Lei pode responsabilizar indústria pelo lixo pós-consumo





A responsabilização da indústria sobre o destino do lixo pós-consumo deverá ser o balizador dos debates, no Congresso Nacional, para a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A opinião é do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), coordenador do Grupo de Trabalho criado na Câmara para apresentar, em 30 dias, proposta sobre o assunto. Jardim quer, também, o aprofundamento do debate tributário e fiscal sobre reciclagem, considerado, por ele, fundamental para estimular a reutilização de materiais descartados.

“Não tem sentido, por exemplo, o papel reciclado custar mais caro que o papel comum. É preciso criar instrumentos que atraiam na indústria o interesse pela reciclagem. Só com inventivos fiscais e tributários a reciclagem poderá ter um impulso no país”, afirmou o deputado.O Grupo de Trabalho aprovou, nesta quinta-feira (19/6), a realização de três audiências públicas para debater os projetos relacionados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O primeiro evento, marcado para o dia 1º de julho, contará com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Um dos projetos em discussão foi encaminhado pelo próprio Executivo no ano passado.A segunda audiência foi marcada para o dia 8 de julho e irá debater o princípio do poluidor pagador e da logística reversa, duas expressões vinculadas ao chamado pós-consumo responsável. 

A idéia é adotar mecanismos para responsabilizar o fabricante sobre o lixo produzido após o consumo, adotando instrumentos que facilitem a coleta e a restituição dos resíduos aos seus geradores. “O descarte pós-consumo tem um custo para a sociedade. Nada mais justo que partilhar esta despesa com quem gera o lixo”.A última audiência do Grupo de Trabalho foi marcada para o dia 15 de julho. O debate será sobre a questão tributária e fiscal da reciclagem. Também foram aprovadas duas visitas dos parlamentares para conhecer experiências bem sucedidas no Espírito Santo – proposta do deputado Lelo Coimbra (PMDB/ES) – e em São Paulo, requerimento do deputado Paulo Teixeira (PT/SP).






cdn comunicação corporativa
Cláudio Tourinho

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Biodiversidade

O Projeto RS Biodiversidade - Conservação da Biodiversidade como Fator de Contribuição ao Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, que é uma das políticas do Governo do Estado para proteção e conservação dos recursos naturais e busca promover a incorporação do tema biodiversidade nas instituições e comunidades envolvidas. A estratégia é identificar, registrar, planejar e monitorar a conservação da biodiversidade, fomentando práticas compatíveis com o processo de desenvolvimento do Estado em oito Áreas Priorizadas neste Projeto.

NOTÍCIAS AMBIENTAIS



10/08/2011 09:36:00-Sema promove seminário sobre setor ervateiro do RS

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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) promoveu nesta terça-feira, 9, em Porto Alegre, Seminário sobre Setor Ervateiro do RS para tratar das questões relacionadas à área. Segundo o diretor do Departamento de Florestas e Áreas Preservadas (Defap), Roberto Ferron, a oportunidade serviu para dialogar com as entidades representativas dos cinco pólos regionais de produção e com o Sindicato da Indústria do Mate (Sindimate), além das entidades dos produtores de erva mate, entre outros. "Ouvimos as demandas e necessidades que auxiliarão a Sema na formatação de políticas públicas ao setor", explicou.

A secretária estadual do Meio Ambiente, Jussara Cony, abriu o encontro destacando a importância da erva mate no desenvolvimento econômico do Estado com sustentabilidade ambiental. "A erva mate ultrapassa a fronteira do desenvolvimento, ela faz parte do processo de relação com a cultura do nosso Estado, da formação do povo gaúcho, além de possuir enormes princípios ativos favoráveis à nossa saúde", destacou.

O presidente do Sindimate, Alfeu Strapasson, apresentou as demandas do setor como maior investimento governamental para pesquisa tecnológica, fiscalização contábil, sanitária, tributária e fiscal, e área de manejo.

O diretor da Emater, Valdir Zonin, falou da necessidade de revisão da legislação para setor. "Precisamos nos unir para tratar dessa questão, pois é preciso legalizar algumas indústrias e, com a atual legislação, sentimos dificuldade".

O evento contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fepagro, Famurs, Fundação Zoobotânica, Fepam, entre outros.


Erva Mate - a rainha dos fitoterápicos
Considerada a rainha dos fitoterápicos, por sua imensa propriedade medicinal, a erva-mate é uma bebida estimulante, que elimina a fadiga, estimula a atividade física e mental. Ela participa com as vitaminas do complexo B no aproveitamento do açúcar nos músculos, nervos e atividade cerebral do homem. As vitaminas C e E agem como defesa orgânica. Os sais minerais, juntamente com a cafeína, ajudam o trabalho cardíaco e a circulação do sangue, diminuindo a tensão arterial. A erva-mate favorece a diurese, sendo de grande utilidade nas moléstias de bexiga e atuando também sobre o tubo digestivo, ativando os movimentos peristálticos e facilitando a digestão. A ação estimulante da erva-mate é mais prolongada que a do café, mas não deixa efeitos colaterais, como irritabilidade e insônia. Estudos mais recentes estão mostrando que a erva-mate tem um papel importantíssimo no processo de regeneração celular.

Em 1980, por meio da Lei estadual 7.439 de 08 de dezembro, a erva mate tornou-se árvore símbolo do Rio Grande do Sul.


Fonte: FEPAM / SEMA

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Rinoceronte é o bicho do mês no zoo de Sapucaia do Sul


O Zoológico do Estado tem um casal desta espécie, que chegou ao Parque em 1992.

Da Redação

Foto: Da Redação
Rinoceronte é o bicho do mês no zoo de Sapucaia do Sul
Rinoceronte é o bicho do mês no zoo de Sapucaia do Sul


Sapucaia do Sul
  - Ele pesa três toneladas, vive 45 anos, tem um período de gestação de 510 a 540 dias, com uma cria por parto. Sua alimentação é herbívora, habita em savanas e ocorre na África do Sul. Ele é o rinoceronte-branco (Ceratotherium simum),o bicho do mês de abril. O Zoológico do Estado tem um casal desta espécie, que chegou ao Parque em 1992. Os exemplares nasceram em liberdade, em 1986 e, antes de virem para o RS, estavam em uma Reserva da Fauna de Natal (África do Sul). 

Até a presente data, não houve nenhum registro de nascimento no zoo gaúcho, já que o acasalamento dessa espécie em cativeiro é bastante rara. 

Macroinvertebrados bentônicos como indicadores biológicos de qualidade da água : proposta para elaboração de um índice de integridade biológica


Autor(es): Fernandes, Adriana Cristina Marinho
Orientador(es): Fonseca, Claudia Padovesi
Assunto: 
Ecossistema aquático
Organismo bentônico
Integridade biológica
Qualidade da água
Data de publicação: Mai-2007
Data de defesa: Mai-2007
Referência: FERNANDES, Adriana Cristina Marinho. Macroinvertebrados bentônicos como indicadores biológicos de qualidade da água: proposta para elaboração de um índice de integridade biológica. 2007. 226 f., il. Tese (Doutorado em Ecologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
Resumo:Os ecossistemas aquáticos estão sujeitos a vários tipos de perturbações antrópicas que alteram a estrutura e o funcionamento desses ambientes. Modificações na estrutura da paisagem (uso intenso da terra para fins agrícolas ou urbanos) em áreas adjacentes aos rios provocam alterações na qualidade da água, no sedimento de fundo dos rios, na quantidade e qualidade de alimentos disponíveis aos organismos aquáticos. Organismos bentônicos têm sido amplamente utilizados como indicadores de qualidade ambiental, pois são sensíveis a vários tipos de degradação ambiental e respondem diferentemente a um amplo espectro de nível e tipos de poluição. Os índices mais usados para avaliar o impacto de poluentes sobre as comunidades aquáticas são os índices de diversidade, bióticos e de comparação de comunidades (similaridade e dissimilaridade); a maioria deles apresenta limitações de uso devido à distribuição restrita de muitas espécies. Índices de avaliação da qualidade da água utilizando métodos multivariados prometem compreender um sistema complexo reduzindo o número de variáveis coletadas. Assim o índice de integridade biológica de bentos foi desenvolvido para avaliar a integridade biológica dos ecossistemas aquáticos, aplicando os conceitos de áreas de referência e saúde dos rios, com o objetivo de monitorar e restaurar a condição natural dos ambientes degradados. O objetivo desse trabalho é propor um índice de integridade biológica usando macroinvertebrados bêntonicos na bacia do rio São Bartolomeu (DF). Para isso, foram analisados aspectos da qualidade do habitat, da água, do sedimento e a estrutura da comunidade bentônica para definição de áreas de referência nos 43 pontos selecionados nesta bacia. Para análise da qualidade da água foram realizadas medidas de pH, alcalinidade, condutividade elétrica, sólidos totais dissolvidos (STD) concentração de oxigênio dissolvido (OD) e consumido (OC), concentração de nitrato, amônio e ortofosfato. O sedimento foi analisado quanto ao tamanho dos grãos, percentual de matéria orgânica e concentração de nitrogênio e fósforo total. Aspectos da estrutura da comunidade bentônica foram analisados, entre eles a composição, riqueza e diversidade de táxons, os grupos tróficos de alimentação e a abundância relativa. A qualidade da água foi alterada devido à influência antrópica. A condutividade elétrica, a alcalinidade, os STD e a concentração de nutrientes aumentaram em resposta ao impacto; por outro lado, a concentração de oxigênio dissolvido diminuiu. No sedimento o intenso uso da terra provocou alterações no tamanho dos grãos, com crescente deposição de areia fina e argila, no teor de matéria orgânica e na concentração de nitrogênio e fósforo total, que aumentaram em resposta ao impacto. Foram identificados 9401 indivíduos, entre os quais as larvas de Chironomidae (Insecta: Diptera) foram dominantes na maioria dos pontos. Larvas de Plecoptera apresentaram maior sensibilidade ao impacto que as de Ephemeroptera e Trichoptera. O grupo trófico do tipo coletor foi dominante na maioria dos pontos amostrados. A comunidade bentônica apresentou alterações na composição, abundância, riqueza e diversidade nas áreas mais degradadas. Para o índice de integridade biológica, foram selecionadas 20 medidas, das quais apenas seis mostraram sensibilidade para distinguir áreas de referência de áreas degradadas. O índice de integridade proposto para o rio São Bartolomeu foi sensível para qualificar quatro tipos de ambientes segundo o nível de preservação: impactado, degradado, bom e muito bom, demonstrando que a comunidade bentônica pode ser usada em índices de avaliação da integridade biológica na bacia do rio São Bartolomeu. O baixo número de áreas consideradas de referência e a baixa abundância dos organismos foram limitantes para a elaboração do índice; por isso, um número maior de amostragens espaciais e temporais seria necessário para aprimorar o índice.
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2007.
Aparece na Coleção:UnB - Brasília 50 anos
ECL - Doutorado em Ecologia (Teses)

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